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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Monster - Capítulo 13

Todos mortos com o capítulo de ontem?? Bem, hoje temos mais um capítulo dessa vez contado no ponto de vista da Valy! Não esqueçam de votar na enquete ali do lado viu? Ela é importante pra uma das DUAS surpresas que eu to preparando.
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Capítulo 13
(Valerie) (Quatro Meses)

Tyler me deixou sozinha na estufa, as lágrimas se formando em meus olhos. Eu não devia ter começado a falar como uma louca depressiva. Deveria ter aproveitado o fato de que ele não fugiu imediatamente ao ver meu rosto.
Mas fugiu, de qualquer jeito.
Quando Tyler me tocou, foi um momento único.
Primeiro porque ninguém nunca havia me tocado daquele jeito, tão delicado. Segundo porque quando ele me tocou, senti minha pele formigar e meu coração bater acelerado como se fosse voar para fora do peito.
Havia algo nele. Algo que ele fez que me fez ter vontade de pular de alegria.
Ele não correu quando viu meu rosto, discordou quando eu disse que era horrível e monstruoso. Ele disse que era somente diferente. Ele não teve medo, – pelo contrário – ele veio até mim e me tocou.
E em todo o tempo de duração da nossa breve conversa, ele olhou dentro dos meus olhos. Não desviou o olhar, não virou o rosto. E não havia pena, nem medo nos olhos dele.
Mas eu o tinha assustado em alguma parte da conversa. Ou ele estava simplesmente sendo educado ao não dar as costas e sair correndo, então aguentou o máximo que pode.
Mas eu sabia que o tinha assustado, porque – embora eu o tenha convidado – ele não apareceu para jantar, tampouco saiu do quarto.
– Eu falei que iria assustá-lo. – Lamentei para Maria e Noel enquanto os ajudava a tirar a mesa. Os dois também esperaram que Tyler descesse. Esperamos por uma hora e durante todo o jantar havia um prato para ele lá. Encarei o prato vazio.
– Deixe ele... – Maria pensou um pouco. –... Processar a impressão que ele teve de você.
Mais tarde, tomamos os três um chá na sala de jantar, pensando que talvez ele tivesse perdido a hora.
Mas ele não desceu também.
– Será que ele não ficou com fome? – Noel perguntou, solidário.
– Se ele quiser comida, que venha aqui buscar. – insisti.
O prato vazio dele continuou lá a sua espera.
Quase onze da noite Maria apagou a luz e me deu boa noite.
– Você vai mesmo ficar aí? – perguntou.
– Quem sabe ele desça.
Plantei-me na cadeira de frente á do lugar separado para ele e continuei a fitar o prato no escuro, esperando por um assalto a geladeira para um famoso lanchinho a meia noite.
Mas ele não desceu á meia noite.
Nem á uma.
Nem ás duas.
Nem em hora nenhuma.

2 comentários:

Palloma disse...

Nossa...
Note que Valy e Tyler já estou sentindo algo muito mais forte do que qualquer coisa que eles já sentiram. Mas eles ainda estão confusos, e não sabem como chamar aquilo, nem como encarar esse sentimento.
Não fiquei desapontada por Tyler não ter decido para o jantar, afinal ele precisa mesmo de um tempo pra ele processar todas aquelas informação e descobrir sozinho que ele sente algo a mais pela Valy.
Lindo Capítulo ♥

Cassy disse...

Nossa, que reflexão profunda vc fez agora hein irmã?!
Pior que é verdade!