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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Monster - Capítulo 9 - Parte II

PARTE II
– Onde ela está? – Tyler entrou, mas a mãe ficou do lado de fora, insegura.
– Onde quem está, senhora? – Maria perguntou, calma.
Desejei poder eu mesma mostrar tudo a Tyler, o jardim, os quartos, seu quarto. Mas eu não queria assustá-lo.
– A monstra. – a mãe de Tyler estava realmente perturbada, olhando de um lado para o outro da sala a minha procura.
– Sério mãe? – Tyler virou-se para a mãe com escárnio. – Aqui? Com um estranho?
– Minha patroa é uma mulher. – Maria corrigiu.
– Ótimo. Uma garota. – Tyler revirou os olhos e cruzou os braços, a raiva relampejando em seus profundos olhos castanhos por trás dos óculos.
Queria poder não ter um rosto monstruoso para ir lá e falar com ele.
– Tyler... Eu já te expliquei. – a mãe dele virou-se para o filho, pesarosa. – Ela é filha de uma antiga amiga minha. E você vai ficar aqui para sua segurança.
–... Enquanto você se resolve com Jeff. – ele completou, de mal humor. – Só que você está se esquecendo de que eu não sou mais uma criança. Eu sei cuidar de mim mesmo.
– Suas coisas, senhora. – Maria entregou um saco com as drogas, a faca, o estilete e a carteia a mãe de Tyler.
– Então é uma troca? Eu pelas suas malditas drogas? Eu quero ir para casa.
– Será melhor para você ficar aqui.
– Tudo bem. – ele virou as costas. – Vá embora, então. Não volte, não me ligue.
– Tyler...
Você não o ouviu? Vá embora!
– Talvez seja melhor a senhora ir. – Maria sinalizou para a porta, com a mão na maçaneta. – Ele ficará bem.
A mãe de Tyler deu alguns passos para trás e deixou que Maria fechasse a porta.
– Eu vou lhe mostrar seu quarto, Sr. Benson.
– Só Tyler, por favor. – ele estava claramente magoado. Sem fazer barulho, levantei-me da escada e corri para o quarto, fechando a porta e observando-o subir as escadas pelo espelho.
Assim que Maria abriu a porta do seu quarto, Tyler girou nos calcanhares, com raiva.
– Sério? Aqui? A sua patroa é algum tipo de patricinha mimada que quer me ganhar com uma decoração idiota? Ou ela quer é zoar com a cara do nerd pobre aqui? – ele apontou para si mesmo.
Senti como se alguém tivesse dado um soco no meu estômago.
– Leah é uma boa garota. Ela se esforçou muito para fazer com que você se sinta bem aqui.
– Bem? Nesse lugar? Eu me sentiria bem na minha casa, ou quem sabe dormindo num colchão de ar embaixo da estátua da liberdade.
– Tyler, seja complacente, por favor. – Maria pediu.
Ele suspirou e se jogou na cama, pressionando as têmporas com os polegares.
– Tudo que você precisar, basta pedir.
Maria saiu do quarto e fechou a porta.
Era isso que ele achava de mim. Uma patricinha mimada.

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